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Como é voar com a Air France para Paris

por Fernanda

Atualizado em 23 de dezembro de 2017

Voar com a Air France para Paris é uma experiência e tanto. A Air France é bastante famosa por causa do seu menu requintado (tem gente que até reclama que é requintado demais). Eu nunca tinha voado com a Air France, então admito que estava ansiosa para conferir se era mesmo tudo o que falavam. Diria que, no geral, a experiência foi satisfatória (principalmente na ida). Minha volta foi via Lisboa com uma curta conexão em Paris e o resultado não foi lá dos melhores – problemas com a conexão em Paris. Cheguei a reclamar no Twitter e fiz uma reclamação formal por email. Recebi um pedido de desculpas. Fica a dica: evite as conexões muito curtas da Air France em Paris.

 

 

 

Como é voar com a Air France para Paris

Escolha dos Assentos

Essa foi uma parte que me irritou um pouco, porque eles só abrem a marcação de assentos 30 horas antes da viagem. Assim que abriu o check-in online entrei no site na esperança de conseguir um bom assento. A Air France faz um sorteio e não libera muitos assentos gratuitos para o check-in online. Ela dá muitas opções de assentos, mas você tem que pagar entre R$100 e R$200. Preferi não pagar e aceitar o meu assento que não era dos melhores.

Check-in

Sempre voo com bastante antecedência de Curitiba (principalmente quando compro o trecho Curitiba – Guarulhos separadamente). Cheguei em Guarulhos e ainda faltavam 4 horas para o voo da Air France. Até pegar a mala na esteira, passar no banheiro e andar até o terminal 3 faltavam 3 horas e meia. O check-in abriria supostamente 3 horas antes do voo, mas isso não aconteceu.

A área do check-in da Air France é junto com a da KLM (fazem parte do mesmo grupo). Como eu já tinha feito o check-in online e precisava “apenas” despachar a bagagem, fui encaminhada para a fila de quem já tinha o cartão de embarque impresso via internet. O problema é que essa fila era gigantesca, já que praticamente todo mundo tinha feito o check-in online. Perdemos quase uma hora e meia nessa fila e nem deu tempo de almoçar lá em Guarulhos.

Estava viajando com uma amiga e nossos assentos não eram bons. Preferíamos viajar no corredor e estávamos em duas janelas. Para nossa sorte o atendente era super simpático e quando minha amiga perguntou se tinha algum assento melhor no avião, ele rasgou nossos cartões de embarque impressos na internet e nos deu dois novos: uma janela e um corredor. Sim, ele nos deu os assentos “duplos” do avião (são poucos com essa configuração e possuem um pouco mais de espaço para as pernas). Eu tinha visto esse assento e como custava R$180 não quis pagar. Dei sorte, pois ele nos deu de graça.

Avião

Meu voo foi feito em um Boeing 777 , com configuração 3x4x3, porém, como eu disse, tive a sorte de cair em um dos poucos assentos duplos do avião (eles ficam bem no fundo). Esse assento tinha um pouco mais de espaço para as pernas, principalmente no corredor. Fiz um sorteio com minha amiga e acabei viajando na janela e ela no corredor.

Serviço de Bordo e Refeições

Havia comissários do Brasil e França, então não houve dificuldade com a língua. No bolso do assento havia um menu dizendo o que seria servido ao longo do voo.

Um pouco depois da decolagem foi servido um aperitivo e uma bebida. Pedi champanhe (tá aí uma das grandes vantagens da Air France).

Logo depois passaram servindo o jantar. As opções eram pasta ou carne. Pedi a carne e estava muito boa. Nem parecia comida de avião. Ofereceram novamente bebidas e o leque era bem amplo: vinho branco e tinto, cerveja Heineken, champanhe, refrigerantes, sucos e água. Optei pelo vinho tinto.

Depois do jantar ainda serviram café, chá e licor. Pulei essa parte porque fui tentar dormir.

Minha amiga disse que umas duas horas depois ainda serviram sorvete Häagen-Dazs e deixaram chocolates, barras de cereal  e bolachas à disposição na cozinha. Essa parte eu também perdi pois estava dormindo.

Acordei quando os comissários já estavam servindo o café da manhã, uma espécie de rabanada. Estava muito bom também.

Entretenimento

Essa foi uma parte que deixou um pouco a desejar, pois quase não tinha filmes novos. Tirando “Como eu era antes de você” (chorei litros), “O quarto de Jack” e “Como ser Solteira”, os filmes já eram bem antigos ou então franceses e nenhum chamou muito minha atenção.

Resumo

✓ As refeições são muito boas;

✓ O serviço de bordo é bom;

✓ A parte de entretenimento deixa um pouco a desejar;

✓ Os assentos são confortáveis;

✓ A experiência, no geral, é bastante satisfatória.

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4 comentários

Fernanda Scafi 30 de outubro de 2016 - 23:00

Depois de ter perdido uma conexão em Lisboa com a TAP 15 anos atrás e quase perder outra em Paris uns 10 anos atrás (com direito a nome sendo chamado no auto-falante), todo mundo aqui de casa prefere mofar horas no aeroporto, mas deixar um tempo considerável para conexões. Quanto maior a cidade, maior o movimento do aeroporto e maior o tempo que deixamos! rs Ainda bem que gostamos de aeroporto…. rs Essa vez de Paris, não foi só culpa da Air France que atrasou pra sair de Budapeste, mas foi principalmente do planejamento burro do aeroporto CDG, onde o ônibus entre um terminal e outro só andava em um sentido – justamente ao contrário do que a gente precisava ir! (nem sei mais se ainda tem esse ônibus entre terminais em CDG – voltei agora em maio lá e não vi).

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Fernanda 31 de outubro de 2016 - 10:31

Eu sempre deixo muito tempo para as conexões quando compro os trechos separadamente, mas nesse caso era a única opção disponível para a volta. Eu tive que pegar um ônibus entre os terminais lá no CDG (não sei se era o mesmo). O negócio é tentar um voo direto mesmo. rs

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Gabi 31 de outubro de 2016 - 09:45

Sabe que isso é uma “novidade” das cias aéreas? Quando estávamos comprando a passagem pra vir de mudança, queríamos voar de Swiss pra vir direto. Mesma coisa, você pagava pra escolher o assento. Acabamos não vindo porque a Swiss não dava a opção de comprar malas extras, então viemos de KLM, e também pagava. Agora voamos de Turkish Airlines, e mesmo papo: paga pra escolher assento antes do check in. Não tem jeito, estão cada vez mais cobrando por qualquer conforto.

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Fernanda 31 de outubro de 2016 - 10:28

Sério que até a Turkish está cobrando para marcar os assentos? É a minha preferida na Europa.
Pois é, eu já acho bizarro cobrarem pelos assentos das saídas de emergência. Para mim, só pessoas efetivamente qualificadas deveriam sentar lá. Vira e mexe vejo mulheres do meu tamanho sentadas lá (porque pagaram um extra) e fico pensando: se der m* e realmente precisar abrir a porta será que elas conseguem?

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