Este humilde espaço completa 2 anos de vida no mês de maio. Parabéns, Preciso Viajar! Na verdade, algumas pessoas sabem que o PV é o meu segundo blog. Comecei a escrever de maneira bem despretensiosa em 2010, logo após minha primeira viagem para a Tailândia. O primeiro post publicado tinha o seguinte título – Tailândia, um sonho possível!
Muita coisa se passou desde então (muita mesmo). E embora eu tenha diversas vezes reclamado da minha vida e como parecia que só a vida dos outros andava para a frente e a minha só em círculos, eu olho para trás e vejo todas as coisas que aconteceram e percebo que cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Acho extremamente dolorido ser Fernanda, mas delicioso ser Alicia (para quem não entendeu o contexto, sugiro a leitura desse post).
E, hoje, consigo entender o quão apropriado foi o primeiro post que escrevi na blogosfera. Qualquer sonho é possível, não só uma viagem para a Tailândia. E, a cada novo dia, acredito mais nisso, mesmo sabendo que sempre terá alguém para nos jogar para baixo e falar que sonhos não pagam contas.
Foi assim quando comentei com algumas pessoas que faria um blog focado em Volta ao Mundo e destinos um pouco mais exóticos. Qual foi a primeira coisa que escutei? Ah! Larga disso! Quem é que vai querer ler sobre isso? Quem é que faz volta ao mundo?
Pois é! Dois anos depois, descobri que não estou, nunca estive e nunca estarei sozinha nessa loucura chamada volta ao mundo. Aliás, outro sonho perfeitamente possível, desde que muito bem planejado.
Acho que de todas as coisas que conquistei com o blog, nada me fez mais feliz do que saber que de alguma maneira ajudei pessoas a realizarem seus sonhos. Sei de três pessoas que fizeram uma volta ao mundo graças ao Preciso Viajar. Pouco? Não para mim.
Não sei quantas pessoas esse blog já ajudou, mas sei de uma que ele ajudou demais: eu. Muito mais do que um espaço com dicas de viagem, ele tornou-se uma terapia, um encontro de amigos e uma certeza: sonhos, cada um tem os seus.
Passei boa parte da vida amargurada, me sentindo uma estranha, por não ter os sonhos que a maioria das pessoas têm. Muitos me falaram (e ainda falam) que jogo todas minhas frustrações em viagens e as uso como válvula de escape. O que poucos entendem é que viajar não é uma fuga para mim (e sei que para muitos outros). Minhas viagens são meus filhos, são o casamento dos outros. Se felicidade, para boa parte da população, está condicionada a esse conceito de vida estável + casamento + filhos, para mim, nada define melhor um dia realmente feliz do que um dia que envolve estar em um lugar diferente. E foi aqui que percebi que não estou sozinha. Tem muito mais gente no mundo vivendo os mesmos dilemas.
E para finalizar esse post comemorativo (emotivo), também sinto um orgulho enorme dos números que o PV alcançou em tão pouco tempo de vida, de todas as citações na mídia e, é lógico, de todas as parcerias comerciais. Aliás, um muito obrigada a todos os destinos e empresas que acreditaram no meu trabalho.
E um obrigada ainda maior para você que está do outro lado da telinha e é responsável por tudo isso. Queria mesmo ter tido tempo de organizar algo legal para essa “festa”, mas não consegui. Vamos ver se quando as coisas se acalmarem, eu consigo organizar algo legal e voltar a postar com mais frequência. Eu voltarei com tudo no fim de maio. Me esperem!