Inês é morta e já sabemos que 2013 terminou com uma péssima notícia para nós viajantes: o aumento do IOF nos cartões pré-pagos e nos saques internacionais. E para piorar ajudar, o dólar anda nas alturas. E agora, o que fazer? Como planejar as viagens de 2014?
Bom, em primeiro lugar, chorar na cama porque é mais confortável. Brincadeiras à parte, mas o cenário é realmente muito incerto. Não sou economista, apenas uma pobre mortal blogueira viciada em viagens, porém, todavia, entretanto, estou sempre acompanhando o cenário. E não me parece que o dólar vai baixar tão cedo.
Para quem já está com a passagem comprada, a sugestão que eu dou é que tente fazer as reservas de hotéis/hostels e de tudo mais que der, nas épocas de baixa do dólar (sim, às vezes ele baixa centavos). Nesse caso, o melhor a fazer é utilizar o cartão de crédito e, preferencialmente, já próximo da data de vencimento para não pegar muita oscilação cambial. É chatinho, vai demandar tempo, mas pode render uma boa economia. Ah! Acho até meio óbvio aconselhar isso, mas caso o hotel de preferência esteja caro demais, vale a pena pensar em encarar um downgrade para não ter que sacrificar a viagem ou a poupança.
Para quem ainda não comprou passagem e está esperando para ver como as coisas vão ficar, tenho notado que as promoções de passagens vão continuar. Quem acompanhou o Melhores Destinos, semana passada, viu as dezenas de ofertas tentadoras para a Europa, por exemplo. Mas, não vou mentir, com o euro passando da casa dos R$3 e a libra quase encostando na casa dos R$4, tá puxado encarar a Europa, mesmo com passagens baratas.
Então, fica a sugestão de destinos mais baratos. Sim, tem muita coisa bonita e barata aqui pela América do Sul, por exemplo. E lógico, tem sempre o bom e velho Brasil (mas esse eu recomendo com muita ressalva, porque andei fazendo umas pesquisas e às vezes dá vontade de chorar).
E como levar o dinheiro? Não sugiro que leve tudo em espécie para não virar um alvo ambulante. Andar com grandes quantias de dinheiro não é seguro em nenhum lugar do mundo. Ainda acho que mesmo com o aumento do IOF, o saque com o cartão de débito é uma boa opção, assim como o cartão pré-pago de viagem. Sim, eu sei que agora praticamente não existem mais vantagens do cartão pré-pago em relação ao cartão de crédito, mas eu ainda acho que a variação cambial pode trazer surpresas desagradáveis no fim da viagem. Eu, Fernanda, ainda acho que o seguro morreu de velho e que os programas de milhas (a grande vantagem do cartão de crédito) estão indo de mal a pior.
E você, o que acha disso tudo? Qual a melhor maneira de levar dinheiro para o exterior?