Cartagena das Índias

Conhecida como a joia do Caribe, Cartagena das Índias ou Cartagena de Índias (em espanhol) realmente tem um brilho. E nem é pelo mar do Caribe que, verdade seja dita, não é lá essas coisas por lá.

Cartagena das Ìndias é um mix de conto de fadas e Piratas do Caribe. Aliás, foi por causa dos ataques piratas, lá em 1500, que as muralhas foram construídas. Hoje, Cartagena das Índias, na Colômbia, é patrimônio histórico e cultural da humanidade e atrai milhares de turistas.

Cartagena das Índias

É realmente fácil se impressionar com a cidade, que conservou boa parte da arquitetura lá da época do descobrimento (1533), ao mesmo tempo que se expandiu modernamente fora das muralhas.

Felizmente, de uns tempos para cá, Cartagena das Índias entrou na rota das promoções de passagens aéreas. Vira e mexe vejo passagens por R$700, o que é uma pechincha se formos considerar a atual cotação do dólar.

Outra boa notícia é  que Cartagena das Índias está fora da tradicional rota de furacões do Caribe. Ou seja, você pode ir sem medo qualquer época do ano. Bom, a época chuvosa vai de maio a novembro, mas não é algo que realmente possa comprometer a viagem. São as nossas já conhecidas chuvas de verão. Falando em verão, espere temperaturas altas o ano inteiro. Inverno é uma palavra que passa longe do vocabulário de Cartagena.

Cidade Amuralhada em Cartagena de Índias

 

Em relação à hospedagem em Cartagena das Índias: sei que se conselho fosse bom, ninguém daria de graça, mas, se puder, fique na cidade amuralhada. É lá que tudo acontece. É super animado, tem um bar do lado do outro e muitas opções de restaurantes.

É lá também que recomendo um passeio que considero imperdível: o tour de charrete (gostei tanto que fiz nas minhas duas visitas a cidade). Aproveite para olhar as sacadas floridas. Depois que descer da charrete, aproveite para caminhar sem pressa pela cidade amuralhada. Vai ficar fácil entender porque Gabriel Garcia Marques escolheu Cartagena para ambientar muitos de seus romances. Aliás, é possível ver a casa onde ele viveu.

Outro lugar muito interessante é o Castelo de São Felipe (Castillo San Felipe de Barajas). É a maior construção militar espanhola nas Américas (são mais de 40 metros de altura). O Castelo foi construído para proteger Cartagena dos ataques (novamente, dos piratas). A construção é realmente impressionante. Podemos ver as galerias subterrâneas, que são verdadeiros labirintos utilizados para confundir e atrapalhar os inimigos. A subida em si não é puxada, o problema é o calor e a umidade. O ideal seria visitá-lo bem no início da manhã ou no final do dia (para apreciar o pôr do sol). O acesso via centro histórico é bem fácil de táxi.

O Convento de la Popa é outro lugar que merece uma visita. Infelizmente, o ônibus turístico não chega até lá, então você tem que escolher entre comprar um city tour, pagar um táxi ou alugar um carro. Ele fica no ponto mais alto da cidade.

Bocagrande também é uma atração concorrida em Cartagena das Índias. O bairro é apelidado por muitos de “mini Miami”.

E antes de embarcar no cruzeiro de 7 dias pelo Caribe com o navio Monarch, fui conhecer o animadíssimo Chiva Bus. A diversão é garantida. O “ônibus” é uma balada com rodas, regada a muito rum (ou cerveja). O guia tem como única preocupação fazer você rebolar o esqueleto. As danças são feitas por filas. Todo mundo tem que levantar e dançar um pouco depois de receber as instruções do guia/dançarino. Tudo isso com o ônibus em movimento. A sorte é que ele não anda muito rápido. O ônibus para em alguns pontos turísticos, mas o ponto alto é a parada para ver o pôr do sol acompanhado por mais dança (em terra firme).

Independente do que você escolha fazer em Cartagena, tenho certeza que também irá se apaixonar. Como já dizia um antigo slogan da Colômbia: o risco é querer ficar.

*Agradeço o convite da Pullmantur para conhecer Cartagena das Índias e o navio Monarch. 

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