Preciso Viajar

Cataratas do Iguaçu – lado argentino parte I

Já tinha ido para Foz do Iguaçu algumas vezes, mas só tinha conhecido o lado brasileiro das Cataratas do Iguaçu. Lembro que antes de viajar, li esse texto do Seth do Fugal Traveler (está em inglês) em que ele dizia que o lado argentino é o mais bonito. Minha mãe, irmã, tias e primas concordavam com ele. Uma prima ainda me disse: nem vá novamente para o lado brasileiro, pois não vale a pena.

Oh well…o que dizer sobre esse assunto tão polêmico?

Bom, eu gostei mais do lado argentino. Achei maravilhoso. É o lado mais exótico das cataratas, sem dúvidas. O lado argentino é maior e tem até um trenzinho que vai em direção à Garganta do Diabo.

Nós fomos com o transfer da Loumar, então tinha uma guia junto com a gente. Quando chegamos no parque, ela explicou que prefere andar até a segunda parada do trem, pois aí consegue-se pegar o trem que vai direto para a Garganta do Diabo sem precisar trocar de trem no meio do caminho. É uma viagem de 15 minutos e o trenzinho passa de meia em meia-hora.

Nós pegamos essa trilha para chegar na segunda estação do trem.

Nós pegamos essa trilha para chegar na segunda estação do trem

Esse é o roteiro que recomendo para todos. Pegue o trem, vá para a Garganta do Diabo, fique o tempo que achar necessário por lá (porque é realmente incrível), depois volte e comece a fazer as outras trilhas.

O mais impressionante de tudo é que o Rio Iguaçu é um rio extremamente calmo. No dia que fomos, ele estava com um volume pequeno de água. Segundo a guia, em algumas partes, daria até para atravessar o rio andando, com água batendo no joelho e aí, de repente, aquela tranquilidade toda vira a Garganta do Diabo.

O rio calminho

Não tenho como descrever. Por favor, veja as fotos.

Isso que elas estavam com um volume pequeno de água

Foi uma das coisas mais impressionantes que já vi na vida. Bom, não tem como não achar a Garganta do Diabo um dos lugares mais lindos do mundo.

 

Enfim, depois da Garganta do Diabo, você volta para a estação do trenzinho, pega o trem e desce na primeira parada. Lá, você estará perto da praça de alimentação e do início das outras trilhas. A trilha superior e a trilha inferior.

Nós decidimos fazer a trilha superior primeiro, pois ela é mais rápida. Nós fizemos em pouco mais de meia-hora. Essa trilha também é bem bonita. Você vê várias quedas, de diferentes tipos e tamanho e o contato com a natureza é muito grande.

 

 

Voltamos e paramos para o almoço. Seguindo novamente a dica da guia da Loumar, nós já tínhamos trocado reais por pesos em Foz do Iguaçu e paramos para almoçar no restaurante Fortin, um buffet self-service com sobremesa incluída. Para os clientes da Loumar, o buffet custa 100 pesos (preço normal é 120 pesos). O destaque vai mesmo para as carnes, pois o buffet deixa um pouco a desejar, mas, na conversão, pagamos R$32 por pessoa e podíamos comer à vontade. Eles aceitam dólar, real, pesos ou cartão e as bebidas custam 20 pesos.

 

Achei interessante eles servirem pedaços tão grandes de aipim

Veja mais sobre o lado argentino das Cataratas

 

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