Minha viagem foi dividida em 3 fases. Eu visitei 20 países, sendo que em alguns, eu repeti a visita. Confira aqui o meu roteiro de volta ao mundo.
Colômbia – Estados Unidos – Portugal – Inglaterra – Emirados Árabes Unidos – Nova Zelândia (ilha norte) – Austrália (pausa para alguns meses de trabalho) – Fiji – Nova Zelândia (ilha sul) – Tailândia – Japão – China – Malásia – Singapura – Indonésia – Tailândia – Camboja – Laos – Vietnã – Tailândia – Emirados Árabes Unidos – Jordânia – Líbano*- Inglaterra – Escócia – Inglaterra – Brasil.
* Depois do Líbano, eu iria para a Grécia e Turquia, mas devido a um incidente, essa parte da viagem foi cancelada e eu fui direto para a Inglaterra.
De forma bem resumida, não gostei do que conheci na Indonésia (Bali) e Vietnã (Saigon). Achei a Austrália muito cara e sua vizinha Nova Zelândia muito mais atraente e legal. Amei o Japão, a China, o Camboja e a Escócia. Se eu pudesse voltar atrás, eu teria passado mais tempo na Ásia e visitado as Filipinas. Eu não foquei na Europa, porque morei lá entre os anos 2004 e 2006 e conheci quase tudo que queria. Um dia quero voltar e visitar a Grécia e o interior da Turquia (já conheço Istambul).
Números:
– 11 meses e meio fora de casa, sendo que 5 e meio morando na Austrália
– 165 dias “sem casa” e com uma mochila nas costas. De hostel em hostel
– 28 vôos
– 2 viagens de trem
– 14 longas jornadas de ônibus
– 3 viagens de van
– Contato com pessoas de 72 países
– 1 intoxicação alimentar
– 5 idas ao hospital (que bom que fiz um seguro de viagem)
– Dormi em pelo menos 130 camas diferentes
– Dividi a cama com 5 estranhos por motivo de força maior – hotel lotado ou para economizar
– Couch surfing na casa de 7 amigos
– 1 pulo de paraquedas
– 1 picada de aranha
– 1 barata encontrada morta em um dos hostels que fiquei
– 4 ratazanas vistas em Nova York e 5 ratazanas vistas em Londres
– Nenhuma coceira gerada por bed bugs
– Diversão infinita
Minha viagem foi econômica, mas eu não abri mão de alguns luxos, como um passeio de iate em Dubai, 1 pulo de paraquedas na Nova Zelândia e várias pints (cervejas) na Inglaterra. Não pulei nenhuma refeição diária. Quando o país era mais barato, eu só comia em restaurantes ou nas barraquinhas de rua. Quando era mais caro, eu comia apenas 1 vez na rua e as demais refeições, eu preparava na cozinha do hostel.
Fiz muita coisa a pé, mas peguei muito táxi no Sudeste Asiático e muito metrô nos países que possuíam esse meio de transporte.
Em relação à hospedagem: na maioria das vezes, fiquei em hostel, quarto e banheiro compartilhado entre 6 ou 8 pessoas, dava preferência sempre para quartos mistos, pois era mais fácil fazer amizade com homens. Fiquei em hotel na Tailândia, Camboja e Laos porque era quase que o mesmo preço de um hostel.
Conheci muita gente nessa viagem, mas, entre todos que conheci, alguns ficarão para sempre no meu coração e assim que puder, espero revê-los. São eles – Matheus (Rio de Janeiro), Camila (São Paulo), Aninha (Londrina), John (Inglaterra), Caz, Sharon, Lucinda, Rob e Mark (Austrália), Ch.Nee (Malásia), Edu (Espanha), Bex (Nova Zelândia), Amal (Iêmen), Mouna (França) e Yujin (Coréia).
2011 foi o melhor ano da minha vida!