Se você está pensando em explorar um destino ainda pouco conhecido na Europa, a Albânia vai te surpreender, pois o país tem praias paradisíacas, comida deliciosa, vilarejos encantadores e preços muito mais amigáveis que os de países próximos (Grécia e Itália, por exemplo). Passei uma semana viajando na Riviera Albanesa e vivi momentos incríveis (e outros nem tanto, pois sofri um acidente logo no primeiro dia!). Por isso, aqui vai um roteiro completo com o que fazer na Albânia, onde ficar e dicas valiosas que vão fazer toda a diferença na sua viagem.
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O que fazer na Albânia: Saranda
Por causa do acidente, desisti de seguir com carro alugado (mesmo a locadora me oferecendo outro carro). Sendo assim, parte do meu roteiro ficou comprometido porque tive que encaixar passeios de um dia, deslocamentos de ônibus e passeios de barco (coloque na lista porque vale muito a pena).
Saranda foi uma das minhas bases na Albânia. A cidade tem boa infraestrutura, opções de hospedagem para todos os bolsos e é um excelente ponto de partida para explorar o sul da Albânia.
– Caminhe pela orla de Saranda, cheia de cafés e restaurantes com vista para o mar azul-turquesa.
– Visite o Mosteiro dos 40 Santos, que fica no alto da cidade e oferece uma vista panorâmica linda.
– No fim do dia, aproveite o pôr do sol em algum barzinho à beira-mar.
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O que fazer na Albânia: Girokaster e Blue Eye
Como fiquei sem carro tive que adaptar o meu roteiro e acabei fechando lá em Saranda um passeio de um dia para Girokaster e Blue Eye.
Há muitas empresas que saem de Saranda em vans com guia e fazem esse trajeto. Fechei o meu no centrinho de Saranda. Para quem está sem carro é a maneira mais fácil, pois inclui transporte e guia.
Girokaster parece a entrada em um livro de história. A cidade é Patrimônio da Humanidade e tem mais de 600 construções otomanas, ruas de pedra e o incrível Castelo de Gjirokastër que abriga museus e oferece vistas lindas da região. É um passeio imperdível para quem ama história e arquitetura.
Já o Blue Eye é um fenômeno geológico. A água brota com uma força incrível de um poço com mais de 50 metros de profundidade. Traduzindo para o português temos o “olho azul” por conta da cor da água que vai do azul profundo ao de verde esmeralda. Água gelada, viu? Bem gelada. Eu até arrisquei um mergulho, mas não consegui. Temperatura em torno de 10°C. De qualquer maneira, o lugar é muito bonito e recomendo a visita.
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O que fazer na Albânia: Himare
Himare com certeza vai te conquistar com suas praias paradisíacas e aquela vibe de vilarejo à beira-mar. É bem mais pacata que Saranda e as praias são mais bonitas.
A principal razão que me levou a Himare foi, certamente, o mar azul-turquesa neón de tirar o fôlego. A Plazhi i Himarës (praia central) é ótima para quem quer estar perto do “agito” (cafés e restaurantes). Contudo se você gosta de uma pegada mais exclusiva, visite a Livadhi Beach e Gjipe Beach (só tem acesso por trilha ou barco).
Passeio de barco em Himare
Com certeza o ponto alto de Himare foi o passeio de barco. Fiz o passeio de Grama Bay. Há várias agências ali no píer da praia principal que oferecem os passeios. Conversei com várias e acabei optando por fechar com a empresa Himara Seas the Day.
Obs: eu fui de ônibus de Saranda para Himare. Foi uma viagem bem tranquila. E de Himare eu fui de ônibus para Tirana. Dhermi também estava no meu roteiro, mas por conta do acidente de carro fiquei entre Saranda e Himare.
Que mar banha a Albânia?
A costa da Albânia é banhada por dois mares lindos e cristalinos:
- O Mar Jônico, ao sul (região de Saranda e Himare), com águas azul profundo e praias de pedrinhas brancas.
- O Mar Adriático, ao norte (região de Durres e Shëngjin), com praias mais largas e mar mais raso.
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Melhor época para viajar para a Albânia
A melhor época para explorar o litoral da Albânia vai de junho a setembro, quando o clima está quente e o mar azul-turquesa neón está em sua melhor fase. Julho e agosto são os meses mais movimentados e caros (altíssima temporada), mas também os mais animados. Já em junho e setembro você encontra praias um pouco menos lotadas e preços mais amigáveis.
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Os Bunkers da Albânia: herança de um passado paranoico
Quando comecei a planejar minha viagem pela Albânia, outra coisa além do mar azul-turquesa me chamou a atenção: as fotos de pequenos bunkers de concreto espalhados por praias, montanhas e no meio das cidades. Há mais de 170 mil bunkers espalhados pela Albânia.
Por que a Albânia tem tantos bunkers?
Os bunkers do país são um legado da ditadura comunista de Enver Hoxha, que governou o país de 1944 até 1985 (ano em que morreu). Obcecado com a ideia de que a Albânia seria invadida a qualquer momento, Hoxha ordenou a construção de milhares de bunkers de concreto em todo o território, desde as montanhas até as praias.
O objetivo era garantir que cada cidadão tivesse um bunker por perto para se proteger em caso de ataque. Estima-se que a Albânia chegou a ter mais de 750 mil bunkers. Hoje a quantidade estimada de bunkers é de 170 mil. É muito louco estar nadando em uma praia paradisíaca, olhar para as pedras e enxergar os bunkers.
Moeda, câmbio e uso de cartões na Albânia
A moeda oficial da Albânia é o lek (ALL). Embora alguns estabelecimentos aceitem euros, o ideal é trocar dinheiro, porque muitos estabelecimentos não aceitam cartão de crédito.
👉 Dica: leve dólares ou euros e troque por lek em casas de câmbio locais. Ou faça saques com cartões multimoeda como Wise.
Como chegar na Albânia?
Não há voos diretos do Brasil para a Albânia, mas você pode chegar à Albânia das seguintes maneiras:
– De avião: o principal aeroporto é o de Tirana (TIA), a capital do país. Há voos diretos a partir de cidades como Roma, Milão, Atenas e Istambul.
– De barco: se estiver na Grécia, pegue um ferry de Corfu até Saranda, o trajeto dura cerca de 30 minutos.
– De ônibus: a Albânia também é acessível de ônibus saindo de Montenegro, Macedônia do Norte, Kosovo, Sérvia ou Grécia.
