Existe uma passagem chamada volta ao mundo. Infelizmente, ela não é tão divulgada no Brasil, mas é muito mais barata do que você pensa. Confira abaixo quem vende esse tipo de passagem e quais são as regras.
Saiba como comprar sua passagem de Volta ao Mundo
De forma bem resumida, o bilhete de volta ao mundo, também conhecido como rtw ticket, é vendido por 3 alianças internacionais. São elas: Star Alliance, composta entre outras cias pela Tam, Singapore e Thai Airlines, One World, composta entre outras cias pela Lan, British Airways e a Ibéria e a Skyteam, composta pela KLM e Alitalia, entre outras. Todos os bilhetes tem duração de até 1 ano e em teoria, você não paga nada para remarcar as datas dos vôos pré-agendados, basta ter vaga nos vôos. Além disso, você tem que obrigatoriamente cruzar os Oceanos Atlântico e Pacífico uma vez e tem que viajar sempre no mesmo sentido. Por exemplo, se você sair do Brasil em direção à Austrália pelo Pacífico (cruzando o Chile por exemplo), você terá que necessariamente voltar pelo Oceano Atlântico (voltando via Europa ou África do Sul, por exemplo).
A Star Alliance a One World possuem simuladores online, que são bem fáceis, interativos e já dão o valor estimado da viagem. A StarAlliance é bem mais cara e um bilhete em classe econômica , não sai por menos de R$9.000. Já a One World é mais democrática e é possível encontrar bilhetes a partir de R$6.000.
Eu não comprei um bilhete de volta ao mundo. Comprei uma passagem multi-stop da Emirates, saindo de Londres em direção a Dubai, depois em direção a Auckland, Sydney, Bangkok, Dubai novamente e Londres. Os demais trechos em comprei de cias low-cost como a AirAsia. Usei e abusei de Bangkok como hub para meus vôos no Sudeste Asiático. Minha passagem foi infinitamente mais barata que uma passagem de volta ao mundo e voei vários trechos com uma das melhores cias do mundo, a Emirates.