O passeio de 1 dia em Sintra é bastante popular para aqueles que estão com uma programação mais folgada em Lisboa. O esquema bate-volta para Sintra é bem tranquilo e eu acredito que em 1 dia dá tempo de conhecer as principais atrações da pitoresca vila de Sintra, que tem seu centro considerado Patrimônio Mundial pela Unesco. Minha recomendação é tentar chegar em Sintra o mais próximo possível das 9h30 (horário de abertura da maioria das atrações).
Guia para planejar sua viagem para Sintra
Como chegar em Sintra
Chegar em Sintra é muito fácil a partir do centro histórico de Lisboa. Você deve pegar o trem (comboio) na estação do Rossio. Atenção: a estação de trem do Rossio é mais próxima da estação do metrô Restauradores (linha azul), caso você precise chegar até lá com o transporte público. O bilhete de ida e volta custa €4,5 (setembro/16).
Dica: recarregue seu cartão Viva Viagem nas máquinas (veja como comprar o cartão Viva Viagem), porque as filas costumam ser longas.
Os trens saem a cada 20 minutos e levam uns 40 minutos para chegar até Sintra. Você deve descer na estação final: Portela de Sintra.
Como se locomover em Sintra
Chegando em Sintra de trem você decide se vai andando até as atrações (não recomendo) ou se pega o ônibus (autocarro) 434 direto da estação. Esse ônibus faz uma rota circular e passa pelo centro histórico, Castelo dos Mouros e Palácio da Pena. O bilhete custa €5 e você pode utilizá-lo ao longo do dia. Pega o ônibus, desce em uma atração. Pega o ônibus novamente e desce na próxima estação e assim por diante.
Como escolher as atrações a serem visitadas no passeio de 1 dia em Sintra
Bom, aí vai do gosto pessoal de cada um. Nas minhas outras idas para Sintra tinha visitado apenas o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena. Era inverno e estava escurecendo bem cedo, então não dava para extrapolar muito o número de atrações visitadas no dia. Como era verão nessa última visita consegui – finalmente – incluir outra atração “queridinha da preferência” em Sintra: a Quinta da Regaleira.
Há também o Palácio Nacional de Sintra, o Convento dos Capuchos, o Palácio e Parque de Monserrate, o Museu do Brinquedo, o Museu de Arte Moderna, o Museu Anjos Teixeira, o próprio centro histórico, etc.
São muitas atrações, fato! Eu ainda acho que a combinação “Castelo dos Mouros” + “Palácio da Pena” + “Quinta da Regaleira” é uma ótima pedida em Sintra e foram as que mais me chamaram a atenção (de acordo com os meus interesses, claro). Mas se não tiver tempo e/ou dinheiro para todas, eu sugiro as principais: Castelo dos Mouros e Palácio da Pena.
Dica para não ficar muito tempo na fila para compra dos ingressos
Peguei o ônibus e desci no Castelo dos Mouros. Lá comprei o bilhete conjugado “Castelo dos Mouros e Palácio da Pena”. Custou €21 (o desconto é ínfimo). A fila da bilheteria do Castelo dos Mouros costuma ser bem menor que a do Palácio da Pena. De lá segui andando para o Palácio da Pena (não é muito longe e não é tanta subida) e essa foi minha primeira visita do dia. Na verdade, acabei errando as entradas. O mais lógico teria sido entrar primeiro no Castelo dos Mouros, depois pegar o ônibus novamente e descer no Palácio da Pena.
Pois é, mas como não fiz isso acabei andando até o Palácio da Pena e depois andei novamente até o Castelo dos Mouros e só então peguei o ônibus novamente para voltar para o centro histórico.
Importante: esse ônibus ajuda na parte mais íngreme do trajeto, mas mesmo te deixando na bilheteria das atrações é necessário o “uso das pernocas” para umas subidas da bilheteria até a entrada do castelo e/ou palácio.
Castelo dos Mouros
O Castelo dos Mouros fica 412 metros acima do nível do mar e tem vistas de tirar o fôlego. Foi construído no século X pelos muçulmanos que ocuparam a península ibérica. Era um posto de controle da cidade de Lisboa e da costa atlântica.
O Castelo dos Mouros é enorme e tem umas subidas capazes de deixar até os “atletas” sem ar. A recompensa é a vista.
Palácio da Pena
O Palácio da Pena é o mais “carnavalesco” palácio da Europa. É ultra, mega colorido e há quem diga até que é cafona. Dom Fernando II, o “Rei-Artista”, mandou construir o palácio para ser sua residência de verão. O Barão de Eschwege foi o responsável pelo projeto. O Palácio da Pena tem influências arquitetônicas manuelina e mourisca e é o expoente máximo em Portugal do Romantismo do século XIX.
São muitas cores e detalhes. Eu sempre achei o Palácio da Pena muito bonito e ao vivo é ainda mais impressionante.
O Palácio hoje é um museu e podemos visitar alguns dos cômodos. O interior é exatamente como o exterior: extravagante e “tudo junto e misturado”. Um festival de cores e estilos.
Quinta da Regaleira
A Quinta da Regaleira fica a uns dez minutos de caminhada (sem subidas) do centro histórico. Foi a minha última atração do dia. Depois que peguei o ônibus do Castelo dos Mouros até o centro histórico parei para comer e segui a pé para a Quinta da Regaleira.
Olha, não sei nem como começar a descrever o lugar: mucho loco, talvez?
A Quinta da Regaleira era a residência de veraneio da família Carvalho Monteiro e possui um estilo neomanuelino. O que chama a atenção não é a fachada e sim os jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas.
A “estrela” da Quinta da Regaleira é o “Poço Iniciático“, uma torre invertida que se afunda cerca de 27 metros no interior da terra e tem símbolos da Maçonaria.
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