Entre todas as capitais que visitei da Ásia, Vientiane foi a mais sem graça e definitivamente a mais silenciosa. Fiquei 4 meses na Ásia e já estava tão acostumada com as buzinas dos tuk-tuks, com a gritaria dos vendedores de rua que até estranhei quando cheguei em Vientiane e escutei o silêncio.
A área turística de Vientiane concentra-se em três ruas paralelas ao Rio Mekong – Th Fa Ngum, Th Setthatirat e Th Samsenthai. É nessa região que ficam as principais guesthouses, bares e restaurantes. E, alguns dos principais templos da cidade, ficam a uma distância razoável a pé dessas ruas. Você também pode ir de tuk-tuk ou alugar uma bicicleta. Eu preferi o tuk-tuk porque o calor estava de matar.
Visitei alguns dos inúmeros templos da cidade. Nenhum me chamou muito a atenção e dei uma volta rápida até o Arco Francês (espécie de cópia do arco do Triunfo da França). Não consegui ir até o Budha Park, pois estava fraca e o calor estava muito forte. Eu peguei uma intoxicação alimentar no Vietnã e meus primeiros dias no Laos foram comprometidos graças a isso.
Fiquei no Mixay Guesthouse, paguei 50.000 kip pela cama no dormitório (pouco mais de U$6), mas não gostei muito do hostel. Meu quarto era muito pequeno e bem abafado. É bom reservar com antecedência o hotel ou hostel. Não reservei e tive um certo problema em encontrar uma cama quando cheguei em Vientiane.
Dicas – se você estiver com o tempo apertado, não vale a pena visitar Vientiane, pois comparada com outras cidades da região, ela é realmente bem sem graça. A não ser que seu foco seja o Budha Park, aí vale a pena a inclusão de Vientiane.
– Você pode comprar nas agências de turismo das ruas citadas acima passagens para ir até a Tailândia ou continuar subindo o Laos em direção a Luang Prabang. Os preços no Laos já são bem honestos, então a barganha não é muito necessária.