O Laos é um país fantástico, mas é bom saber algumas coisas antes de visitar esse maravilhoso país.
– É necessário visto para entrada no país. Ele pode ser obtido nas próprias fronteiras ou nos aeroportos. Se você estiver chegando no Laos por terra, muita atenção – o visto para brasileiros é mais barato do que o visto para europeus. Eu paguei U$31 pelo meu visto e atravessei do Camboja para o Laos. Os policiais da fronteira adoram cobrar uma taxa de carimbo de visto de saída e entrada com extras que variam de U$1 a U$3 (corrupção pura).
– Não acreditem muito nos guias que dizem que o Laos é o país mais barato do Sudeste Asiático. O mais barato é o Vietnã e como o Laos está entrando na “modinha”, ele é mais caro que o Camboja e o Vietnã. Na minha opinião, ele só é mais barato do que a Tailândia.
– As estradas do Laos são péssimas. Percursos de 200km chegam a durar 6 horas. Existem diferentes tipos de ônibus, incluindo os VIPs. Se for pegar um ônibus noturno, pergunte se esse ônibus é com camas. É muito comum no sudeste asiático, a adaptação dos ônibus. O problema no Laos é que eles fazem “beliches” e as camas que teriam um tamanho equivalente ao de uma cama de solteiro, são divididas em duas partes e eles vendem cada parte como um ticket separado. Se você estiver viajando com um amigo (a), vale a pena dividir essa cama. Se estiver viajando sozinho, vale a pena pagar um pouco a mais (ouvi dizer que custa só U$5 a mais) para ir sozinho na cama.
– O Laos é um país pobre, muito pobre. Muitas vezes os lugares não possuem tanta estrutura para receber os turistas e também não são muito limpos.
– Nem todo mundo fala inglês no país, principalmente se comparado ao nível de inglês da Tailândia e Camboja.
– As coisas demoram no Laos. É necessária uma certa dose de paciência muitas vezes. O nome do país é Laos P.D.R, mas os turistas já apelidaram o PDR como “please don’t rush”, que seria mais ou menos “por favor, sem pressa”.
– É um país super religisoso, com uma quantidade enorme de monges e seus milenares rituais.
– É o país que possui a comida mais “normal” para os padrões ocidentais. Ela é bem pouco apimentada.