Viajar para a Tailândia é sempre um atrativo pois o custo da viagem é relativamente baixo se comparado com outros destinos internacionais, o que faz desse país um destino bastante procurado por quem quer conhecer paraísos naturais e vivenciar novas culturas. Só que poucas pessoas colocam o seguro viagem Tailândia dentro do seu planejamento, deixando de lado este item que pode literalmente salvar a sua viagem (ou ao menos te livrar de algumas despesas altas). Ainda que não seja obrigatório na Tailândia, é indispensável, pois garante a cobertura de pontos importantes como extravio de bagagem e até problemas de saúde (foi o meu caso). Vira e mexe alguém me pergunta se vale mesmo a pena contratar um seguro viagem ou se é realmente necessário ou até mesmo se o fiscal irá pedir o comprovante no momento da imigração. Em alguns países, o seguro viagem é mesmo obrigatório (nos países da Europa, por exemplo). Na Tailândia não é obrigatório, mas é extremamente recomendável que você faça um.
Seguro Viagem Tailândia: como foi a minha experiência
Vale a pena contratar um seguro viagem Tailândia?
Já faz muitos anos que eu não viajo sem seguro viagem. Imprevistos acontecem e brincar com a saúde é o tipo de coisa que eu não faço. Na minha última viagem para a Tailândia contratei um seguro da Assist Card (vendido com preços imbatíveis pela Seguros Promo e você ainda ganha 5% de desconto – Quero meu Seguro Viagem com Desconto). Seguro é o tipo de coisa que a gente faz para não usar, afinal quem é que quer ficar doente em uma viagem? Eu não queria ter ficado.
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Riscos que podem afetar sua Viagem para Tailândia
Intoxicação Alimentar
Viajar para lugares distantes como a Tailândia pode oferecer uma série de riscos como acidentes, extravios de mala, e até mesmo intoxicação alimentar. No caso da Tailândia o risco maior está na culinária local, que é muito diferente da nossa. Os ingredientes utilizados para tempero, a própria comida em si, a questão da água nem sempre ser filtrada (casos dos famosos sucos naturais servidos na rua com gelo sabe-se lá de qual procedência de água) podem fazer bastante mal para pessoas mais sensíveis ou para pessoas que estejam com a imunidade mais baixa. E por mais que a gente fale que vai evitar a comida local e só comer em lugares mais “ajeitados’, não temos como saber a procedência dos alimentos e a questão da higiene do lugar.
Eu sou o tipo de pessoa que adora provar a culinária local, por exemplo. Não me privo de experiências por medo de passar mal, por isso prefiro estar protegida caso incidentes aconteçam. Como dizem por aí: “a intoxicação alimentar na Tailândia é grátis”. Encaro o seguro viagem como uma forma de garantir a minha liberdade durante a viagem, e em vez de evitar conhecer novos lugares, experimentar alimentos e conhecer mais sobre o local, eu tenho uma segurança e um suporte para fazer tudo isso sem grandes preocupações em relação à parte financeira (caso eu passe mal e precise de um atendimento médico).
Problemas de Pressão
Para quem sofre com pressão baixa pode passar muito mal na Tailândia, pois o calor excessivo piora a pressão baixa. Na Tailândia é muito quente o ano inteiro e muito úmido. Eu mesma já senti desconforto muitas vezes, principalmente em Bangkok que parece uma sauna. Tontura, fraqueza e suor frio, decorrentes da pressão baixa podem atrapalhar a sua viagem.
Acidentes em Mergulhos
Tailândia é um ótimo país para quem gosta de mergulhar. Muitos passeios com mergulho de cilindro são oferecidos nas paradisíacas praias tailandesas. Tem gente que acaba se machucando durante o mergulho e precisa de atendimento médico. Caso pratique esse tipo de esporte, leia atentamente a apólice do seguro e veja se ele cobre coberturas para esportes. Também vi acidentes ocorridos no mar: pessoas se machucando ao sair do barco ou porque pisaram em um coral, por exemplo.
Acidentes com Veículos
O trânsito na Tailândia e no Sudeste Asiático como um todo é caótico. Chega a dar medo em algumas ruas. E mesmo tomando os devidos cuidados, acidentes podem acontecer. Apesar dos tuk tuk serem super populares entre os turistas, eu desaconselho o uso por conta do risco de acidentes e da falta de segurança mesmo. Já peguei tuk tuk em que o motorista falava ao celular enquanto dirigia e dirigia que nem louco. Sem contar que a falta do cinto de segurança.
Como foi usar o seguro viagem na Tailândia
Comecei a passar mal já no meu terceiro dia de viagem. No começo, não levei muito a sério. Achei que era só uma “adaptação” do meu estômago aos novos temperos ou uma leve intoxicação alimentar. Como eu não costumo tomar remédios por conta própria, passei a beber muita água e comer bolacha água e sal. Obviamente não demorou muito para eu ficar fraca.
Na quarta noite da viagem tive bastante dificuldade para dormir, pois meu nariz e garganta travaram. Tive febre. Foi então que me preocupei, até porque estava com algumas picadas de mosquitos na perna e fiquei com medo que pudesse ser malária. Mesmo sabendo que o risco era baixo, sabe como é? A gente acaba surtando meio sem querer, até porque eu estava viajando sozinha.
Foi só no quinto dia que efetivamente acionei o seguro viagem. Primeiramente liguei para o número da Assist Card de São Paulo pelo Skype. Nessas horas é sempre bom ter um chip 3G funcionando a pleno vapor para não depender de wi-fi de lugar nenhum para fazer a ligação. O atendimento foi em português e muito rápido. O atendente perguntou onde eu estava, colocou o endereço do hotel no Google Maps e poucos minutos depois me encaminhou para uma clínica internacional a poucas quadras do hotel onde eu estava hospedada no Hotel The Nine em Ao Nang.
Foi uma caminhada de 5 minutos e assim que cheguei na clínica o médico já estava me aguardando. Ele era tailandês, mas falava um inglês razoável. O atendimento médico foi todo em inglês. O médico me examinou e já me internou para observação. Comecei a receber soro na veia e, nesse meio tempo, ele também fez um exame de sangue para confirmar se a minha infecção era bacteriana.
Atendimento médico na Tailândia
Olha, fiquei surpreendida positivamente com o atendimento médico que recebi. Foi excelente! O resultado do exame levou mais ou menos uma hora para ficar pronto. Só depois que a infecção bacteriana foi confirmada é que ele me receitou o antibiótico (na veia também).
A única coisa que posso dizer que foi ruim nesse meio tempo é que eles retiveram meu passaporte como garantia. Lá pelas tantas o médico veio falar comigo que a Assist Card precisava mandar uma carta garantia comprovando que de fato iria pagar pelo meu tratamento. O problema é que a Assist Card tinha mandado uma carta padrão que cobria despesas de até U$300 e meu tratamento daria mais do que isso.
Fiquei preocupada com a questão do passaporte e liguei novamente para a seguradora. A atendente Ana Paula foi muito solícita, ligou na hora para a clínica e eles se acertaram. Quando recebi alta da clínica, eles me entregaram o passaporte.
Passei um total de 8 horas na clínica e o médico queria ter me deixado 2 dias internada para observação. Tive que convencer um outro médico britânico a me dar alta (com quem consegui evoluir a conversa) e tive que prometer voltar no dia seguinte para acompanhamento. Saí da clínica com uma sacola de remédios e instruções para tomar cada um deles.
Total da minha conta: U$700. Quanto saiu do meu bolso? Só os R$119 que gastei na contratação do seguro. Valeu a pena? Bom, é só fazer as contas.
Nessas 8 horas que passei em observação na clínica, vi 6 pessoas serem atendidas nas macas ao meu lado. De “acidentes” bobos como machucar o pé em um coral durante o mergulho a alergias e intoxicações alimentares. Boa parte delas tinhas seguro e também não gastou nada, mas o cara do pé machucado – por exemplo – não tinha seguro e saiu da clínica com uma conta de U$100. Isso em um país barato como a Tailândia. Imagina quanto teria sido essa conta em um país caro?
Como escolher seu Seguro Viagem Tailândia?
Existem muitos tipos de seguro viagem e eu recomendo gastar um tempinho analisando as coberturas de cada um. Itens que eu sempre observo quando vou contratar o meu:
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- Atendimento em português no primeiro contato com a central: (atendimento por WhatsApp é um extra que considero também).
- Convênio com clínicas internacionais: como já expliquei aqui, me encaminharam para uma clínica internacional. Meu atendimento foi em inglês.
- Valor da cobertura para Despesa Médica Hospitalar Total: se eu vou viajar para um país que não possui um sistema de saúde público, por exemplo, eu costumo contratar um seguro viagem com uma cobertura maior. Nos Estados Unidos não dá para viajar com um seguro com cobertura de U$35.000,00 por exemplo, porque qualquer “espirro” custa milhares de dólares.
- Cobertura Odontológica: ninguém merece dor de dente, agora imagina uma dor de dente durante as férias lá do outro lado do mundo. Acaba com qualquer viagem.
- Cobertura Farmacêutica: com essa cobertura se você precisar fazer uso de medicação durante a viagem pode pedir o reembolso para a seguradora. Há regras específicas para isso, portanto leia bem a apólice do seu seguro viagem.
- Extravio de Bagagem: ter a bagagem extraviada é um dos piores pesadelos dos turistas e infelizmente é mais comum do que a gente imagina. Já pensou chegar em outro país sem sua mala? Isso já á aconteceu comigo e é desesperador.
- Repatriação: essa é aquela cobertura que dá até ruim pensar, mas eu tenho como lema que se o pior acontecer comigo em uma viagem, eu não quero dar prejuízo nenhum para minha família. Vira e mexe eu vejo “vaquinhas” na internet para repatriação de corpos e sempre penso – “poxa, um seguro teria evitado que essa família estivesse passando por isso”.
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Resumo Seguro Viagem Tailândia
Apesar de não ser obrigatório e um dos requisitos que podem ser exigidos para a entrada no país, é extremamente recomendável que você faça um. Como já foi falado, a Tailândia é um país bastante exótico e uma quantidade considerável de turistas passa mal durante a viagem por conta de problemas estomacais. Eu particularmente acho a comida maravilhosa e não acho que vale a pena se privar da experiência de provar a culinária tailandesa por medo de passar mal. Óbvio que vale a pena tomar certos cuidados e procurar lugares mais limpos para fazer suas refeições, mas ao mesmo tempo é bom estar preparado e protegido caso precise de um atendimento médico. Eu já fui para a Tailândia algumas vezes e tive desconfortos intestinais em metade das viagens, mas só na última realmente precisei ser internada. Considerando que é possível encontrar seguros que custam na faixa de R$10,00 a R$15,00 por dia de viagem eu acho que não contratar um seguro é o tipo de economia boba. Eu incluo o valor no custo total da viagem. Aliás, como viajo muito, tenho feito seguros anuais. Ficam mais baratos, eu pago parcelado e estou sempre protegida.
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