Suíça e seus belos clichês

Sempre tive a impressão (errada) que a Suíça não poderia ser perfeita. Não é possível! Tinha que existir algo errado com o país. Paisagens que parecem ter saído de um quadro ou de uma cidade cenográfica, chocolates deliciosos, queijos divinos, fondue, vinhos, relógios, montanhas, lagos, vaquinhas do Milka, transporte público impecável e de qualidade, pontualidade, segurança, limpeza e tudo isso no meio da Europa?

Já conheci muitos países que considero perfeitos. No topo da minha lista, até então, figuravam a Nova Zelândia e o Japão, mas a Suíça veio para ocupar o topo da minha lista. A localização privilegiada ganhou vários pontinhos a mais.

Não sei como levei tanto tempo para conhecer a Suíça e porque fiquei só 5 dias. Quando peguei o trem de Zurique para Milão, uma voz gritava dentro de mim: não desce, volta para a Suíça.

Voltei encantada e me bateu até uma deprê depois que saí de lá. Sabe aquelas viagens perfeitas? Foi a minha viagem para a Suíça. E olha que tive que mudar o roteiro por causa da mãe natureza que resolveu mandar bastante chuva para lá.

Pensando alto, acho que um dos fatores que me fizeram amar a Suíça foi a facilidade de conhecer tudo com o transporte público. Impecável, seria a palavra para descrevê-lo. Peguei ônibus, tram (bonde), funicular, barco e trem, claro. Os horários são sincronizados e você não perde muito tempo esperando a “conexão”. É o tal primeiro mundo mesmo.

Rodei horrores com o Swiss Travel Pass, o passe que dá direito a usar tudo que usei acima e ainda dá descontos em várias atrações.

Montei base apenas em Zurique (não é nem um pouco feia) e de lá fiz viagens para Berna, Thun (minha preferida), Lucerna, Mt Rigi (sensacional), Interlaken e Broc (para visitar uma fábrica de chocolates). Broc só entrou no roteiro por causa da chuva, diga-se de passagem.

Fiz isso tudo em 5 dias, acordando bem cedo e dormindo bem tarde. Valeu muito a pena e não vejo a hora de voltar e explorar outras regiões da Suíça, esse país tão cheio de clichês e um dos mais preparados para o turismo que já conheci no mundo.

Viajar de trem na Suíça é uma grande experiência. Recomendo a todos! Os bilhetes individuais são caros e só valem a pena se você realmente se deslocar muito pouco pelo país. Não é meu caso. Montei base em Zurique e de lá estou fazendo todos os passeios, usando e abusando do Swiss Travel Pass (permite acesso aos trens, barcos e também transporte público das cidades). Hoje minha ideia era ir para Lausanne, mas perdi o trem e acabei indo para Broc, fazer a visita da fábrica Callier (foto anterior). Estou realmente encantada com esse país. Foto tirada dentro do trem um dos vilarejos que passei entre Bulle e Broc, parte francesa da Suíça. #myswitzerland #switzerland #igtravel

Uma foto publicada por Preciso Viajar (@precisoviajar) em Abr 9, 2016 às 5:53 PDT

Porém, para não ser injusta com os outros países que também considero perfeitos, terei que arranjar um defeito para a Suíça: é um um país caro.

Se você montou base em Lucerna ou se pretende passar por Lucerna, a subida até o topo do monte Rigi é simplesmente uau. Você pega um barco em Lucerna, desce em Vitznau e de lá pega um trem funicular até o topo. Essa é a vista que se tem na subida. Infelizmente o teleférico de Weggis para Rigi não estava funcionando hoje. Fico imaginando como deve ser a vista. E se você comprou o Swiss Travel Pass nem pense a respeito: o passeio é de graça. #rigikulm #myswitzerland #visitswitzerland

Uma foto publicada por Preciso Viajar (@precisoviajar) em Abr 11, 2016 às 4:11 PDT

Suíça, apenas uma palavra para você: saudades!

Aproveito para agradecer todos que me deram dicas aqui no blog e me convenceram a ir para Interlaken (valeu muito a pena) e também os que me mandaram dicas em tempo real no Instagram. Muito obrigada!

*Agradeço o apoio da Swiss Travel System e lembro que as opiniões contidas aqui são isentas, livres e pessoais.