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A vida demanda coragem

por Fernanda

Eu lembro que quando estava estudando para concurso público, quase todo mundo me falava: “ah, para com isso. Concurso é ilusão. É tudo carta marcada”. Depois que passei, as pessoas falavam: “ah, para com isso. Não vão te chamar. Eu conheço um fulano que passou e nunca foi chamado”. Eu tinha todos os motivos para desistir, mas não desisti. E na vida, será SEMPRE assim. Sempre vai ter alguém para te jogar para baixo e para te falar que o teu sonho é impossível.

Mesmo em casos de doença, já vi muita gente prolongar a vida porque não desistiu. Acompanhei de perto parentes próximos (inclusive o meu pai) e lembro de como meu pai se esforçou para viver mais uns meses e estar presente no casamento da minha irmã. E ele conseguiu.

Não sou psicóloga, nem nada disso. O problema é que cansei do “muro de lamentação” de sempre. É só abrir qualquer rede social que é sempre a mesma coisa: “queria”, “se eu tivesse dinheiro”, “se eu tivesse tempo”, “se eu tivesse coragem”. De fato, a vida demanda coragem. Acostume-se. Dói menos.

Eu reclamo muito (muito mesmo) da minha vida. Gostaria que ela fosse muito diferente do que ela é. Gostaria que ela voltasse a ser o que já foi um dia, porém, enquanto isso não acontece, eu vou vivendo. Trabalhando para ganhar dinheiro e fazer o que realmente me traz felicidade nessa vida: viajar. Trabalhando para alcançar meus objetivos no futuro e viver no lugar que eu escolher viver e não no lugar que as circunstâncias da vida (destino, karma ou o que preferir) me obrigaram a viver.

Não que eu tenha moral alguma para falar de vida bem sucedida, mas eu sei que mudei a minha vida. Às vezes, quando vou dormir, custo a acreditar que vivi tudo que já vivi. Todas as pessoas que conheci, todos os lugares, todas as experiências. Nada foi fácil, nada foi de graça. Eu posso comprovar a teoria de que não existe almoço grátis.

Enfim, esse não era para ser um post de autoajuda. Ele já estava no rascunho há algum tempo, mais precisamente desde que falei com uma amiga que conheci nas caixas de comentário do antigo blog e ela me disse – veja onde o Preciso Viajar me levou. E, coincidentemente, essa semana recebi 2 emails com 2 depoimentos muito legais de pessoas que me falaram que depois que leram uns relatos aqui, finalmente tomaram coragem para fazer suas primeiras viagens internacionais.

Acredite, as únicas pessoas que conseguem viver de sonhos são os confeiteiros. Todo o resto precisa mesmo é de coragem.

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39 comentários

Leonardo 8 de agosto de 2014 - 09:12

Olá Fernanada, curti muito seu blog e sempre o tenho lido. Também sou concursado e tenho uma razoável estabilidade financeira. Porém meu caso foi ao contrário do seu, passei num concurso público com 22 anos e casei com 24. Sou fissurado por viagens e por causa do meu trabalho que me meio que “prendeu” no Brasil, deixei de realizar uma experiência de morar fora. Hoje com 31 sou meio que frustrado e com uma verdadeira “inveja branca” das pessoas que como você teve essas experiências de morar fora e, sinceramente cogito a possibilidade de sair do meu emprego e do meu relativo “conforto”, e realizar meu sonho de morar em Londres. Me considero um cara muito aventureiro e cheio de coragem, mas sei que essa seria uma atitude que muitos, principalmente minha família condenaria. Queria saber sua opinião sobre isso. Hoje no meu emprego posso tirar 2 férias no ano cada uma com 20 dias. Acha que é suficiente pra saciar esses sonhos de conhecer o mundo e vivenciar essas experiências internacionais? Ou acha que somente morando fora, dá pra conseguir saciar esses sonhos? To muito em dúvida ultimamente. Fora que tenho refletido muito sobre a violência e injustiças do Brasil e queria realmente morar na Europa e vivenciar a vida num país de 1º mundo. Toparia qualquer tipo de trabalho lá fora. Valeu e parabéns pelo blog!!!

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Fernanda 8 de agosto de 2014 - 09:40

Se eu tivesse direito a parcelamento de férias e ainda emendasse feriados, eu estaria feliz. Olha, você não consegue uma licença para assuntos particulares? Eu não consigo, primeiro porque ainda não cheguei no tempo necessário e segundo porque o meu infelizmente é CLT, ou seja, uma m…

Concursos estão cada vez mais difíceis (eu sei porque estudo há quase 2 anos). Digo, se você sair sem licença e tentar voltar e fazer outro pode dmeorar anos para entrar de volta. Com certeza você consegue vivenciar muita coisa tendo 2 férias por ano. Tem que ver se você vai realmente ser feliz morando fora e fazendo qualquer coisa.

Essa é a minha dúvida existencial diária. Não tem um dia que eu não sinta saudade da Europa e já estou chegando naquele ponto que “fazer qualquer coisa lá” parece ser mais atrativo do que fazer o que faço aqui.

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Leonardo 8 de agosto de 2014 - 10:48

Infelizmente não consigo tal licença, também sou CLT. Pelo que percebo as únicas desvantagens em estar fora do Brasil é a distância da família e amigos. Com relação a frieza dos europeus, acho que é adaptável e questão de se acostumar. Mas com certeza compensa o fato de se sentir seguro ao andar pela rua em qualquer horário, também o respeito e educação, e também ver que as coisas funcionam.

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Fernanda 8 de agosto de 2014 - 16:49

Eu só sentia falta da comida e dos amigos e alguns “confortos” como diarista e manicure. Comida é fácil encontrar e eu gosto de sempre provar coisas novas. No fim, a gente se acostuma com tudo.

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Talita Iacovella 9 de agosto de 2014 - 22:23

Ola Leonardo!

Estava na mesma situaçao q vc ha um tempinho atras….tb trab como CLT e me bate um desespero enorme de ter q esperar as férias pra viajar…mesmo pq tenho planos de passar um tempo em diversos países, não há nada mais gratificante do q a liberdade.
Por conta disso comecei a ir atrás de atividades q eu poderia desenvolver e q não me segurassem em um lugar. Hoje estou desenvolvendo uma parceria com uma empresa americana e iremos lançar uma Startup mês q vem e estou procurando pessoas que queiram participar. Pessoas corajosas, aventureiras, q amem a liberdade e não tem medo de viver a vida!…
Se quiser conhecer, me mande um email talitaiac@yahoo.com.br e ai conversamos melhor!

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Leonardo 12 de agosto de 2014 - 09:08

Olá Talita, vamos conversar sim! A vida é muito curta para esperarmos tanto pra fazer o que gostamos né?! O nosso tempo gasto entre o trabalho e o prazer deveria ser muito mais equilibrado, e não tanto em escalas tipo 80/20 ou até 90/10 (trabalho/prazer)! E por que não conciliarmos e harmonizarmos as duas coisas? Valeu vou te mandar um email.

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Aline Proença 8 de agosto de 2014 - 09:41

Também não suporto quem vive achando “muletas” pra não fazer as coisas e fica só no “eu queria…” e “se eu pudesse…”. Estou me preparando para 1 ano de intercâmbio e quando decidi, não tinha ideia de como arrumar dinheiro pra pagá-lo, mas foi só uma questão de planejamento. Alguns cortes de gastos aqui e umas horas extras ali e o dinheiro que não existia, de repente começou a aparecer…

Esses dias li uma frase que achei perfeita: “De repente você percebe que não era uma questão de sorte, e sim de levantar a bunda da cadeira.”

E quanto à concursos públicos, já passei, fui chamada e trabalhei em 4 deles. Você será chamada sim!!

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Fernanda 8 de agosto de 2014 - 16:52

sempre é questão de levantar a bunda na cadeira. Menos em concursos públicos que é questão de muitas horas com a bunda na cadeira. haha

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Robson 8 de agosto de 2014 - 09:46

Fer… ótimo texto e reflexão…. sempre digo que adoro seus textos e é isso aí… a vida demanda coragem mesmo!!

Bjoooo

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Fernanda 8 de agosto de 2014 - 16:51

Que bom, Robs! Obrigada pela leitura e comentário.

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Ana Claudia 8 de agosto de 2014 - 09:48

Não consigo expressar a grandeza desta postagem. Muito obrigada!

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Fernanda 8 de agosto de 2014 - 16:51

🙂

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Gustavo (@BlogCheckIn) 8 de agosto de 2014 - 10:39

Perfeito Fernanda.
Tive uma educação bem regrada na infância, o que tendeu a me tornar a princípio um pouco convencional demais, andar sempre na linha do menor risco. Foram as viagens que me tornaram mais “irresponsável” (no melhor sentido da palavra). A sensação é de que eu posso mudar minha vida (ou o rumo dela) quando eu quiser, como é numa viagem.
Essa irresponsabilidade, que talvez seja essa coragem, é fundamental!
Valeu!

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Fernanda 8 de agosto de 2014 - 16:50

Oi, Gustavo!

acho que você definiu bem o que certas pessoas pensam de coragem. rs

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Elaine Castro 8 de agosto de 2014 - 12:31

Muito bom, Fernanda. E caiu como uma luva pra mim, no momento mais certinho. 😉

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Fernanda 8 de agosto de 2014 - 16:48

Que bom 🙂

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Mariane 8 de agosto de 2014 - 13:59

Oi Fernanda! Tudo bem?!
Eu estou exatamente no caminho inverso de tudo isso. Voltei há seis meses da minha volta ao mundo e quando cheguei no Brasil bateu aquela depressão. Hoje eu estudo para concursos com dois focos principais: primeiro a estabilidade e depois a possibilidade de uma licença não remunerada por um ano para fazer a segunda volta ao mundo. Eu sei que a CLT preve expressamente a possibilidade de afastamentos para cursos. Talvez seja uma alternativa para voltar a desbravar outros países!
No mais, me identifiquei com este post! Estive nos lugares que vc descreveu e quando estive em PHI PHI, talvez pelo por do sol mais bonito que vi, talvez pela felicidade de estar realizando um sonho, caiu a minha ficha: a vida é realmente para quem tem coragem! A minha conclusão foi confirmada quando ouvi de um morador da ilha, sobrevivente do Tsunami de 2004, que os sonhos acontecem quando têm que acontecer, sendo que a nossa parte é mantê-los vivos. #same same but different
Beijos

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Fernanda 8 de agosto de 2014 - 16:46

Se você entrar num concurso em que será estatutária, é só esperar passar o estágio probatório (3 anos) e tirar uma licença para assuntos particulares. Já nos concursos CLT não é tão simples assim. A licença até existe na teoria, já na prática…

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Lucia Azevedo 9 de agosto de 2014 - 18:02

Em maio visitei minha irmã na Suécia e depois, sozinha, aproveitando alguns dias que estavam sobrando das férias, a fui à Amsterdã e Bruxelas. Já havia visitado a Europa outras vezes, mas sempre acompanhada e nunca tinha estado nessas cidades.
Foi ótimo. Ah, esqueci de dizer que estou com quase 60 anos.

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Fernanda 9 de agosto de 2014 - 18:26

Que legal! Eu adoro viajar sozinha.

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Manu 19 de agosto de 2014 - 22:52

Olá Lucia,

Super legal. Adoro a Suecia, Holanda e Belgica. Viajar sozinha é muito bom. Eu ando com o kindle (muitos livros em um tablet) e quando quero relaxar, sento e leio um livro e logo levanto e vou visitar a cidade.

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Talita Iacovella 9 de agosto de 2014 - 22:26

Ola Fernanda! Parabéns pelo texto!!!
Compartilho da mesma opinião!…
Não viajei tanto qnto vc…mas já pude passear um pouco pela Europa (minha paixão),e EUA.

Responder
Talita Iacovella 9 de agosto de 2014 - 22:32

Cliquei em submeter antes de acabar de escrever!!!

Continuando…

Tenho planos fortes agora pra colocar uma mochila nas costas e ir pra Europa sem passagem de volta. Andar e conhecer o máximo de lugares possíveis, divulgando minha Startup por cada cantinho q eu passar!…

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Isa 9 de agosto de 2014 - 23:49

Fernanda, você falou de coragem… e no meu caso, tenho escondido minha coragem no fato de não saber nenhuma língua estrangeira para fazer as sonhadas viagens internacionais!!! ???

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Fernanda 11 de agosto de 2014 - 21:47

Olha, minha mãe também não fala nada e anda viajando sozinha e sem excursão.

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Rafael Lopes 10 de agosto de 2014 - 04:15

Boaa Fernanda!! Como dizem ai, sonhar vicia então para de sonhar e agir é onde ta a sabedoria!! YOLO

Responder
Rafael Leick 11 de agosto de 2014 - 03:18

Belo texto, Fe!!! =)

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Fernanda 11 de agosto de 2014 - 21:45

Obrigada, Rafa!

Responder
Silvia Câmara 11 de agosto de 2014 - 12:36

Olá Fernanda. Adorei o seu blog e penso como você. Ainda não fiz as viagens que você fez, mas de pouquinho em pouquinho chego lá. E tenho uma vantagem maravilhosa: minha filha sempre viaja comigo e isso é muito bom!
Quanto ao que os outros dizem, sempre escuto: “nossa, vocês não param” ou “está ganhando bem, hein?”. Minha resposta é: “a vida é feita de escolhas, uns preferem prestação de carro eu prefiro prestação de viagem.”
Um Beijo.

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Fernanda 11 de agosto de 2014 - 21:44

Eu também prefiro esse tipo de prestação. rs

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Regina Célia Cunha de Sousa 14 de agosto de 2014 - 07:33

Ao contrário de todos eu realmente tive muitos e nenhum realizei,quando adolescente sonhava em ser jornalista mas cometi a burrada de largar os estudos para casar pois o rapaz com que me casei não tinha estudos então pensei pra que estudar e hoje casada pela segunda vez com um bom homem vivo mais feliz mas frustrada por não fazer o que gostaria que é viajar o mundo claro ele até prometeu que faríamos mas vivo na dependência de um dia em que ele poder proporcionar isso. Muito obrigada pelas suas palavras e que Deus te abençoe muitíssimo!!!!

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Suelen 19 de agosto de 2014 - 21:12

Me identifiquei com o post, Fernanda.

Afinal, no início do ano passado, quando começei a ler esse blog, sonhava em ir para a Europa, mas não tinha idéia de como realizar esse sonho e vários tentaram me fazer desistir, ou seja, “cair na realidade”. Agora, daqui a exatas 2 semanas, embarco para Madri e Lisboa (meus planos eram Paris e Londres, porém achei melhor deixar essas para depoi$$$, hehehe), e só tenho a agradecer o incentivo indireto que recebi de bloqueiros bacanas como você.

Aliás, aquelas dicas ainda são muito bem-vindas, viu?

Abrs,

Suelen.

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Fernanda 19 de agosto de 2014 - 21:54

Oi, Suelen!

Olha, em Lisboa não deixe de ir nos miradouros. Outro lugar que eu adorava era o Chapitô (na minha opinião é lá que tem a melhor vista da cidade). Outro lugar que eu gostava muito para tirar fotos era o Cristo Rei. Você vê Lisboa do outro lado. Bairro Alto é um lugar que eu recomendo demais também. Vivi muitos bons momentos por lá (de muita bebedeira também hahaha). Não deixe de comer um pastel de Belém lá na confeitaria em frente à torre. Aliás, deixe sua visita para Belém se estender até o pôr-do-sol. Outra área muito bacana em Lisboa é o Oriente. Recomendo um piquinique por lá. Estoril, Cascais e Sintra também valem MUITO a visita.

Lisboa é encantadora. Não sei onde você vai ficar por lá. Eu costumava comer bacalhau no Bota Alta (Bairro Alto), mas não sei se ainda está bom. Caso você fique no Travellers House, pergunte a eles o que eles indicam. Eles me indicaram um restaurante (que agora não lembro o nome que era bom e barato).

Já em Madrid se acabe nos churros. Eles estão por toda a parte. Aquela padaria que escrevi também era muito boa. As tavernas costumam trabalhar com menus fixos de 10 euros que incluem entrada + prato principal + sobremesa +bebida. Tudo isso por 10 euros. Faça o walking tour grátis em Madrid. Vale a pena!

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Manu 19 de agosto de 2014 - 23:04

Suelen,
Tudo bem? Resolvi me intrometer nos comentarios da Fer. Eu e a Fer nos conhecemos em Lisboa! As dicas que ela deu são imperdíveis e eu vou adicionar um pouco mais! 🙂

Minha dica principal de Lisboa é ver o por do sol! Um dos “sunsets” mais lindos que já vi foi do Castelo de São Jorge. No entanto, o por do sol do Miradouro de Santa Catarina ou Adamastor (como os portugueses chamam) também é muito bonito.

Depende de como for a viagem, tem um restaurante bem romantico na Casa da Guia que fica no caminho para a Praia do Guincho, logo depois de Cascais. A vista é do abismo que tem e a lua ilumina o mar. É MUITO BONITO!

Se tiver tempo, um passeio à Sintra com direito a visita ao Castelo dos Mouros, Palacio da Pena e comer doces na Periquita (a queijadinha de Sintra é super famosa).

Estoril e Cascais são lindos!

A confeitaria dos portugueses é de causar sonhos eternos. Se você for tão formiga quanto eu sou, experimente o pastel de Tentugal, pastel de Santa Clara, ovos moles de Aveiro, Trouxinhas de Ovos. Talvez tenha alguns outros que eu não lembro bem.

Espero que faça uma ótima viagem!

Beijos,
Manu

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Suelen 19 de agosto de 2014 - 23:11

Nossa, muito obrigada às duas! Estou salvando essas dicas e colocando no meu tablet!! Depois volto aqui e conto como foi.
Ah, estou indo para Dubai tb, vou visitar uma amiga que mora lá e é comissária da Emirates. Alguma de voces teria uma recomendação de passeio imperdível por lá tb?
Bj!

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Fernanda 20 de agosto de 2014 - 09:31

Sim. O passeio do deserto eu amei e gostei muito dos souks (a parte antiga de Dubai). Sugiro também um passeio no Dubai Mall. O show das águas é muito bonito. Tudo é bonito em Dubai. Dubai Marina, Palms, as praias.

Responder
Suelen 20 de agosto de 2014 - 21:05

Anotado. Obrigada muitíssimo!
Bjus!

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Márcio Ricardo 18 de novembro de 2014 - 17:03

Olá Fernanda!
Eu achei este post na net há uns meses atrás e gostei tanto que partilhei na minha página do face.Hoje eu estava com a minha mente ocupada pensando em viagens como acontece frequentemente quando me recordei de ti e decidi vir-te procurar e agradecer.
Em primeiro lugar quero dizer que a minha situação é diferente da dos demais leitores que comentaram este teu belo texto.Eu sou português e vai fazer na próxima semana um ano que aqui cheguei.Vim,pois tenho cá família e após uns vintes muito loucos e vividos chegaram os trintas e com eles o amadurecimento;foi aí que decidi mudar e organizar a minha vida.E para isso muito contribuiu o fato de finalmente já saber o que quero fazer com ela…
Do pouco que viajei conheço de uma ponta à outra esse maravilhoso jardim plantado à beira mar que é o meu país incluindo o arquipélago da Madeira e no resto da Europa apenas Amesterdão,Barcelona e Madrid.Aqui já estive em várias capitais e estados sendo os lugares mais emblemáticos as Cataratas do Iguaçu,o Rio de Janeiro e a Amazônia.E foi neste último local que passei três meses espetaculares no início deste ano.Quando essa experiência acabou retornei a Campo Grande,cidade onde resido atualmente e o choque foi enorme.Lá em cima as pessoas são muito generosas e super acolhedoras e aqui são muito fechadas.É muito difícil criar cumplicidade com alguém.Então bateu a saudade dos amigos,de alguém com quem realmente pudesse ter uma conversa.E foi neste contexto que li as tuas palavras e apesar de no momento ter ficado encantado com os teus pensamentos,só agora acabei por reconhecer o verdadeiro valor deles.Sabes,é muito fácil encontrar quem queira conhecer o mundo,mas é complicado achar alguém que faça disso objetivo de vida.
Assim quero dizer-te que me arrancaste um sorriso quando me sentia a fraquejar.Fizeste-me refletir sobre a coragem de um modo que ainda não tinha enxergado.Fizeste-me perceber que vim aqui não para fazer amigos,mas para alcançar objetivos.E ainda que entendas que esse não é um artigo sobre autoajuda,a verdade é que foste uma luz no meu caminho.Não imaginas como sabe bem ler alguém escrever `fazer o que realmente me traz felicidade nessa vida:viajar` e `viver no lugar que eu escolher viver`,pois são precisamente essas as minhas metas na vida,conhecer o mundo e viver num lugar paradisíaco à beira mar onde possa dar um mergulho pela manhã ou simplesmente assistir ao por-do-sol no final da tarde.É por isso que estou disposto a abdicar de muita coisa,é por isso que enquanto aguardo a nacionalidade brasileira vou estudando para passar em concurso público..Eu bem sei que devem existir milhares de pessoas como nós,mas eu não as conheço.E esse sentimento que me provocaste de ´Nossa!!Alguém me compreende..` (até porque me revejo no texto todo) foi incrível e não tem preço.
Em tempos,também eu já tive um blog acerca de uma outra paixão que tenho,o Benfica que é o meu time de futebol.Por isso eu sei bem que não é fácil a dedicação que isto exige de ti.Mas da minha parte apenas te quero dizer que conquistaste mais um seguidor e que a partir de agora estarei atento às tuas publicações.Até mesmo porque ainda estou muito no início da minha carreira de turista/mochileiro e certamente tenho muito para aprender contigo.
Concluindo,com certeza não te será indiferente a tua influência,principalmente quando como é o teu caso,ajudas inúmeras pessoas e inspiras outras tantas.Como eu devem haver milhares.Assim,tomei a liberdade de te vir expressar a minha gratidão,registando o bem que me fizeste e te desejando os votos de sucesso e alegrias cada vez maiores.O meu muito Obrigado!

Márcio

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Fernanda 24 de novembro de 2014 - 19:52

Oi, Márcio!
Muito, muito obrigada pelo comentário. Adorei! Espero que as coisas se ajeitem logo para você.
Btw – Benfica era o meu time em Portugal. Morei lá entre 2004 e 2005.

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